Should be me
terça-feira, junho 25, 2013
As paredes parecem gritar
nesse quarto escuro. Em meio a meus devaneios me vem você na cabeça. Aumento um
pouco mais o volume da música que escuto em meus fones. Seu perfume amadeirado
parece surgir do nada e preencher o ar. Loucura. Apenas loucura. Mais uma de
minhas alucinações em plena madrugada. Tenho vontade de fechar os olhos e
dormir, afinal estou com sono. Mas minha mente prefere vagar em pensamentos ao
invés de me deixar dormir. Eu dou um sorriso simples, e fecho os olhos contra a
vontade. Tento prestar atenção na letra da música
que toca.
That should be me, holding your hand.
That should be me, making you laugh.
That should be me, this is so sad.
That should be me, that should be me.
That should be me, feeling your kiss.
That should be me, buying you gifts.
This is so wrong, I can't go on.
Till you believe, that should be me.
That should be me.
Não ajuda em nada. Isso só
faz eu pensar mais em nós. Um nós que nem existiu. Prefiro trocar de música,
mas parece que a minha playlist aleatória me odeia.
Dreaming about the day when you wake up.
And find that what you're looking for.
Has been here the whole time.
If you could see.
That I'm the one.
Who understands you.
Been here all along.
So why can't you see me.
You belong with me.
Desligo a música... É
melhor o silencio da noite do que as lembranças.
Sem querer me encontro
chorando agora por uma besteira. Um erro. Mas isso é inapagável. É só mais um
romance bobo sem sapatinho de cristal ou fada madrinha. É só uma história na
qual a gata borralheira permanece do mesmo jeito. Sonhando acordada com os
olhos tempestuosos. Tempestuosos para minha mente, na qual deixam um estrago ao
passarem.
Pareço escutar um
tique-taque sem saber de onde possa vir. São quase duas da manha. Que hora mais
perfeita. Me levanto da cama quente e convidativa a um sono profundo e abro a
janela. A lua brilha lá no céu. Até ela tem a companhia. As estrelas. A brisa
gélida que entra me resfria. Tudo parece um sonho simples, mas tão cansativo.
Talvez seja culpa do sono.
Sempre é.
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Oi gente, aqui é a Renata! Vocês devem ter percebido que eu sumi um pouco, mas já estou de volta com esse texto fresquinho. Espero que gostem! Beijinhos!
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